segunda-feira, 26 de abril de 2010

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A menina que brincara de boneca até seus 10 anos de idade, não tinha ideia de um mundo diferente de seus contos imaginários, sonhos relativamente reais. Pedir uma boneca para o pai ainda era justo, hoje, pedir um amor para o pai, é motivo de desentendimento familiar. A tal cresceu, mas não cresceram com elas aqueles que á acompanhara desde sempre, - se é que esse termo existe.- talvez lhe era conveniente olhar da sua janela do segundo andar, o luar invadir o céu, queria ser assim, fazer a difenreça entre uma imenssidão de estrelas, mas era só uma dentre trilhões de garotas no auge da puberdade. A flor da pele, queria sentir o gosto, que diziam tão amargo.
- Quando experimentar, nunca mais vai largar, vai lutar contra si e contra todos. - Disse a moça que trabalhava em sua casa, parecendo ser o pensamento da menina. - Veja bem, defina o que é sonho de realidade minha princesa, antes que se misturem de um jeito impossivel de soltar-se. Concluiu. A menina sorriu como se não entendesse o que falara a mulher, encostou seu rosto ainda com pele de pêssego no macio travesseiro, e foi tentar realizar o que a mulher havia dito.

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