sexta-feira, 31 de maio de 2013

Aladim...

Estou a espera daquela lâmpada mágica que nos concede desejos, para eu então pedir seus olhos adormecendo sobre o cansaço dos meus, os seus de criança que lutam contra o sono, para ficarem aletas a qualquer movimento que eu faça. Quero pedir de novo, as noites que eu acordava no meio da noite e a cobria, principalmente o braço direito que raramente estava fora do cós do short. Pedir a risada gostosa, fazendo balançar o corpo que encostava no meu peitoral, com o cheiro de amor que exalava. Quero voltar a sentir seus braços me procurando de madrugada, seja ela fria ou quente, suas mãos sempre estavam dançando ou descansando sobre mim! Vou pedir meu livro de volta, aquele cheio de letras tortas e idas e vindas na leitura. Estou esperando a lâmpada mágica para te pedir inteira a ela, com todos os cheiros e doçuras.
Ando querendo a parte de mim que ficou em você, junto com a sua parte que ficou em mim. Ando vaga, com uma sensação de estranheza semelhante a como se constantemente faltasse uma vida na minha vida, aquele pedaço que foi contigo saliva o que seu o que ficou comigo, guardado nos corações.
"Não durma antes de sonhar!"

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Socorro, alguém me dê um coração, que esse já não bate nem apanha.

Um olhar que ultimamente anda carregado de cansaço, de olheiras e lágrimas. Um olhar que antes sorria para a borboleta e para o porteiro, hoje anda carregado. Ombros que eram tão desejados, hoje anda carregado. Alma, cansada do vazio, do desespero de ser só, uma alma que anda solitária um meio de um floral maravilhosamente carregado de cores: Azul, verde, muito verde, vermelhidão, rosais e lilas. Como fazer para voltar a ganancia das estrelas, o brilho da lua pros olhos, e a leveza do sorriso? Não quero mais agarrar o mundo, nem salva-lo, já pedi pra descer, somente uma constelação já basta. Me expliquem como bate o coração agoniado, me deem um colo de menina, me descansem sem eu precisar parar de andar. Enquanto isso, espero aqui.

domingo, 16 de dezembro de 2012

O que seria da humanidade sem as lições da vida?
Mas, não venha olhar pra mim e dizer que é fácil saber da realidade que tava escondida embaixo do meu nariz durante anos, dizer que é tranquilo fechar os olhos a noite e lembrar de tudo o que fiz e ouvi e que não passou de um truque barato e um jogo falso. Não olhe pra mim e diga que é fácil encarar toda a verdade como um balde de água fria no inverno, uma verdade que foi jurada nunca existir. Não olhe pra mim e diga pra eu levantar a cabeça e engolir mais dois anos como engoli os quatro que se passaram. Eu acreditei, mais uma vez, e cai no mesmo buraco, na mesma lama, na mesma merda.

sábado, 27 de outubro de 2012

Acordou e disse

Tudo aquilo que esteve durante meses e meses dormido, ontem resolveu abrir os olhos e dizer para ambos subconscientes "- Eu ainda existo dentro de vocês e vou causar impacto!" Danado, ele estava certo,causou impacto. Seguimos então com troca de palavras, ares, gestos, imagens, gostos, delícias e a não-existência-da-vergonha. Descobrimos o que nem nós mesmas sabíamos, ele estava dormindo dentro de nós e agora sabemos que é um tal de dorme-acorda-dorme-acorda que seguirá por um caminho tão longo quanto a vida. Mas, tudo isso, vem milimetricamente carregado de efeitos colaterais: ansiedade, borboleta no estômago, surtos psicóticos de desejos, sonhos de olhos abertos e uma série de fatores. Querida, isso é bom pois sabemos o bem que faz, o sorriso que abre e o coração que se dispõe. Querida, eu estava dormindo o tempo todo.

O que isso rendeu

"É sobre essa vontade de te beijar a boca
Te arranhar a nuca
Te rasgar a roupa...
E dessa vontade sou feita
Me lambuso da cabeça aos pés de desejos carnais
Ao imaginar teu olhar assanhado minha pupila dilata
E de vontade do meu corpo quente na tua pele fria
E desejo da tua boca na minha
Que de tão longe já arrepia."

Nasci. 26 de outubro de 2012

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O outro lado.

No formato da vida, na forma da displicência, no pavor da elegância, do charme do dia-a-dia, no caráter do olho a olho, no visor da nostalgia, na dor da saudade, no luxo da inteligência e no lixo da ignorância, seja lá onde for, é possível aprender e tirar uma lição, uma correção de cotidiano. O formato da vida anda bem diversificado, no mundo de hoje: escolha quem quiser ser e dê sua cara a tapa, seja quem quiser ser, quem quiser ser, seja você quem quiser. Mude sua forma de agir se ela não te agrada, os outros aprenderam a conviver, displicência, assuma! Coloque uma sandália, um short de algodão e saia na rua, se essa é a sua elegância, seja elegante, coma de colher, beba tudo de uma vez, mantenha a educação, porém seja elegante. Coloque um perfume ousado, dê seu toque final no cotidiano, não deixe ser vencida pela rotina cansativa do dia-a-dia, dê seu charme. Mostre quem você é no brilho do olhar, não deixe ser ofuscada por qualquer pedra que bata no vidro, mostre seu caráter no brilho do olho. Aprenda a ter outra visão de tudo, enxergue a nostalgia como uma biblioteca de boas memórias, veja por outro visor. A dor te ensina a dar valor a quem lhe faz falta, aprenda a sorrir até quando não for preciso, a encantar com um quase sorriso ou uma gargalhada gostosa, a dor da saudade faz dar-te valor. Der-se ao luxo de crescer intelectualmente, leia a placa, o livro, o texto, o título, procure informação, ela não ocupa espaço algum, seja luxuoso e carregue a inteligência. Jogue fora o lixo do desprezo, a falta de conhecimento e língua solta não combinam, aprenda a descartar o ruim e amar o bom, ignorância é bom pra não existir. Ache o lado bom da moeda, a vida sorrindo é mais prazerosa.