sexta-feira, 30 de abril de 2010

Cêci 05.

Três meses depois.
Domingo, ela dormia quando lá longe ouve o celular tocar, mas era o toque que ela mais gostava de ouvir, o dele. Acordou, pegou o celular ainda com os olhos fechados e atendou um voz de sono.
- Alô.
- Te acordei amor ?
- Aham, mas acordar com a tua voz é bom.
...
- Cêci, eu pensei muito e vou terminar com ela.
- Porque ?
- Porque sim.
- Você que sabe, os sentimentos são seus.
- Tá, vou desligar, minha mãe tá brigando, beijo amor, eu amo você.
- Eu também.

Ainda de olhos fechados, ela abaixou a mão soltando o celular, abriu um leve sorriso e sentiu uma ponta de esperança. Passaram trilhões de coisas na cabeça dela, como seria daqui pra frente, vendo Marcelo solteiro, como faria pra tentar conquista-lo.

Domingo a tarde, voltou a falar com ele, e já tinham terminado. - e agora? - pensou.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma parte de mim, Luana.


A vida passa, logo, o tempo também. E como isso, leva e trás feridas, sessações de sicatrizações, alegrias, tristezas, sentimentos em geral. Mas trás também, pessoas. Dentre esse tempo, vieram vocês, as três. (Winnie, Juliane e Andreza) E com vocês, vieram sorrisos, chocolate, shweppes, piercings, balinhas, fotos, livros, amor, amizade, confiança. SIM, amizade e confiaça, fatores importantes que não podem se separar nunca, nunca e nunca, assim como nós. Eu quero vocês ao meu lado, eu quero, eu quero. Amar vocês com abraço é único.
Incrivel como voces duas, - juliane e winnie - me aderiram ao cotidiano de vocês que já era completo antes da minha existencia, agradeço por todo o amor, apesar de causar ciume entre ambas. - me sinto -
Obrigada pelas manhas felizes, e saibam que apesar de todas as coisas, de conflitos entrelinhas, eu amo vocês sim, e cara, amo e fim.
Obrigada, obrigada e obrigada.
Winnie, Luana, Juliane e Andreza.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cêci 04.

Eram realmente muito opostos.
Logo após o sinal de término das aulas, Cecília que já havia estudado para as provas, não tinha mais nada para fazer em casa, pegou a mochila, arrumou-a nas coisas, olhou pra frente, e lá passava Marcelo. Ela, com medo, pergunta:
- O que tem pra fazer essa tarde ?
- Vou pegar a Cris em casa e não sei, talvez sairemos, porque Cêci?
Cêci ? Ele nunca a chamara assim, logo, ótimo motivo pra Cecília se descolar até as núvens e voltar em questões de segundo, pois o fato da 'Cris' existir no meio da frase, não deixou sonhar muito.
- Ah, por nada, não tenho nada pra fazer em casa e achei que talvez a gente pudesse ir ao parque, mas deixa pra semana que vem, ou pra outra, a outra e a outra..
Ela gesticulava e irnonizava sem perceber. Marcelo logo deu um sorriso, apoiou as pontas dos seus dedos no cabelo dela, inclinou levemente o corpo a frente, deu um beijo no rosto de Cêci e despediu-se.
- Boa tarde de namoro.
- Obrigado, boa tarde pra ti também.
- Sim, se eu tivesse com você ela seria muito, muito mais divertida, mas vai, vai.. vai ficar com a Criiiiiiiiiiiiis. - Ela pensou. - Cecília, para com isso, para, agora, para. - Disse a si mesma.

Foi andando pra casa, olhando todo mundo que passava a sua volta e interessante, todos pareciam estar de mãos dadas, com sorrisos no rosto, felizes com seu grande amor tão esperado por toda a vida, e ela se via sozinha no meio de tanta gente.


Redação. -Pausa.-

- Pausa. -


"Meu nome é Marcelo Correia Araújo, não sei porque estou fazendo isso, odeio lições escolares, odeio qualquer lição, não gosto que mandem em mim, achão que são autoritários o bastante. Não gosto de redações de lingua portuguesa, nem de qualquer lingua. Vou enrolar e não falarei de mim, perdão professor. Tá bem, vou falar, mas pouco. Meus pais são separados, moro com a minha mãe e dois irmãos, meu pai mora em outra cidade, não tenho contato. Tenho os mesmos amigos a anos. Sou de aries e gosto do sol. Adoro praia, mulheres. Inclusive, namoro e sou apaixonado. Gosto de sair, 17 anos."

"Cecília Martines Ribeiros, 16 anos. Gosto de redações, gosto de escrever, me sinto bem com lápis e papel nas mãos, desabafo pessoal. Prefiro ficar em casa nos feriados, comer pipoca com amigas ou com alguém que me faça bem. Não tenho namorado, mas acho que estou começando a me apaixonar, ampliar meu sonho, porque dele não passará. Não gosto de praias, tenho gastura a areia. Loucuras pela lua, a coisa mais linda do universo.


Redação de Lingua Potuguesa: Faça uma redação sobre si. Valor - 2 pontos. Entregar na próxima aula.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Cêci 02.

O menino de olhos castanhos começou a falar com Cecília, - Cecília, a que senta na varanda para apreciar o jardim e sonhar.- Conversavam, riam, riam muito. Conversavam sobre absolutamente tudo, se batiam de frente pois as diferenças começaram a surgir desde a primeira conversa entre ambos.
- Marcelo, prefere sol ou lua ? Pergunta a menina.
- Sol. Responde Marcelo com um largo sorriso.

Cecilía tinha uma verdadeira obsessão e paixão pela lua. Essa foi uma das trilhões de diferenças que ainda encontrarão diante da longa jornada que terão juntos.
Se falavam todos os dias, contavam como foi o dia de cada um, riam das besteiras do dia, conversavam sobre as provas, as festas, família, amizades, vida e.. amor. Marcelo namorava. Cecilía sonhava. Desde a primeira troca de palavras entre ambos, ela já havia sentido uma coisa estranha, tanto é que sentara na varanda pra sonhar, e ele vinha a sua mente. Não sabia o que ia acontecer, nunca havia amado, nunca conhecera alguém tão encantador como ele, nunca provou do doce, nem do amargo.
Após se despedir de Marcelo, ela parou onde estava, olhou pra imenssidão do céu encantador que estava a sua frente e olhando pra uma única estrela, mentalizou um pedido que nunca revelara pra ninguém, nem sua propria mãe, nem a Tasha, sua melhor amiga.

Cêci 01.

Um. Era uma vez.. Esse termo nos remete a um "final feliz". Mas essa história pode não ser como o padrão.

Ela, tinha as amigas que qualquer garota da sua idade desejaria ter. Guerreiras, e estavam com ela a qualquer momento, seja para o que for. A mãe, um amor, fazia suas vontades e a amava mais que qualquer coisa no mundo. O pai presente constatemente, ligava, perguntava, cuidava. O irmão ciumento à cubria de amor e seu ciúme protetor. Saia com as amigas todo final de semana, estudava na melhor escola da cidade, tinha roupas, tênis, tudo como sempre quis. Mas na vida da mesma, havia uma, uma única coisa que sempre a encomodou. - Normalmente esse fator sempre encomoda as pessoas, adolescentes em especial, mas a ela era mais, muito mais que o normal, mas que o limite. - Ao sentar na varanda da sua casa para olhar o belo jardim cultivado a anos que havia logo a frente da enorme casa, ela sempre pensara e imaginara aquele, aquele príncipe encatado chegando para busca-la para um simples passeio. Mas jamais passou de imaginações interrompidas pelo barulho de corujas que sobrevoavam seu maravilhoso jardim, cheio de rosas com bom aroma e lindo visual. Isso sempre a matou, normalmente pensava no assunto, mas desde que conheceu Marcelo, o pensamento era mais, muito mais constante e intenso. O suspiro mudava, o olhar mudava, o coração desparava, isso não acontecia antes, não mesmo.




segunda-feira, 26 de abril de 2010

00

A menina que brincara de boneca até seus 10 anos de idade, não tinha ideia de um mundo diferente de seus contos imaginários, sonhos relativamente reais. Pedir uma boneca para o pai ainda era justo, hoje, pedir um amor para o pai, é motivo de desentendimento familiar. A tal cresceu, mas não cresceram com elas aqueles que á acompanhara desde sempre, - se é que esse termo existe.- talvez lhe era conveniente olhar da sua janela do segundo andar, o luar invadir o céu, queria ser assim, fazer a difenreça entre uma imenssidão de estrelas, mas era só uma dentre trilhões de garotas no auge da puberdade. A flor da pele, queria sentir o gosto, que diziam tão amargo.
- Quando experimentar, nunca mais vai largar, vai lutar contra si e contra todos. - Disse a moça que trabalhava em sua casa, parecendo ser o pensamento da menina. - Veja bem, defina o que é sonho de realidade minha princesa, antes que se misturem de um jeito impossivel de soltar-se. Concluiu. A menina sorriu como se não entendesse o que falara a mulher, encostou seu rosto ainda com pele de pêssego no macio travesseiro, e foi tentar realizar o que a mulher havia dito.