segunda-feira, 5 de julho de 2010
Dois dois, no final era só um.
Suas palavras, teu jeito e teu carisma. Isso só é alcançável depois de um estágio avançado do sentimento forte. Usa uma máscara daquelas fortes que cobrem todo o rosto sem deixar uma brexa se quer. Querer, um querer forte pra não desistir de ver o que tem por trás de todo esse ferro feio, dessa armadura. É tanta proteção que assusta quem vem de longe, só você não reconhece que com isso, tenta se proteger e passa a entender que não quer se afundar em estados que já fizeram você se ralar no chão. Insistência vira chatice! Ela quer arrancar tudo aquilo, prefere um contato carnal. Já ele.. Ele se esconde e diz que não quer nada, tá bem assim. Seu medo é tanto que se cobre pelo mesmo. As palavras bonitas demoram a sair, o jeito demora a aparecer, mas o carisma.. Ela sentiu no primeiro som que soou dos teus lábios tremidos. Um buraco que seja, uma folha de papel e uma caneta, escritas e um mundo sem realismo.. Realismo? Ele sentiu na pele o significado. Foram dias e dias, noites e madrugadas.. Pra achar o que só ele entende e o que só ela explica. Ele sente e ela retribui. Ele já não tem mais ferros nem armaduras, ela.. Quem é ela? De onde surgiu? Por que tamanho esforço? Talvez ela nem exista.. Pura imaginação! Ainda existe medo e armadura.
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