segunda-feira, 20 de maio de 2013
Socorro, alguém me dê um coração, que esse já não bate nem apanha.
Um olhar que ultimamente anda carregado de cansaço, de olheiras e lágrimas. Um olhar que antes sorria para a borboleta e para o porteiro, hoje anda carregado. Ombros que eram tão desejados, hoje anda carregado. Alma, cansada do vazio, do desespero de ser só, uma alma que anda solitária um meio de um floral maravilhosamente carregado de cores: Azul, verde, muito verde, vermelhidão, rosais e lilas. Como fazer para voltar a ganancia das estrelas, o brilho da lua pros olhos, e a leveza do sorriso? Não quero mais agarrar o mundo, nem salva-lo, já pedi pra descer, somente uma constelação já basta. Me expliquem como bate o coração agoniado, me deem um colo de menina, me descansem sem eu precisar parar de andar. Enquanto isso, espero aqui.
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